PARABÉNS, IRMÃ!
No dia 25 de março de 2025, a Irmã Maria do Monte (Matilde Saldanha) celebrou o seu jubileu – 100 anos de vida! Uma vida bem preenchida de bem-fazer. Houve uma Eucaristia de ação de graças, na capela da Quinta das Rosas, lugar onde fez a sua Profissão Religiosa e que vive atualmente. Presidiu a esta celebração, o Reverendo Cónego Marcos Gonçalves, em representação do Senhor Bispo. A concelebrar, esteve o Senhor Cónego Carlos Duarte Nunes, o Padre Patrício, ex-capelão da Quinta das Rosas, e o Padre Hugo. Muitas Irmãs da Congregação, pessoas amigas e familiares estiveram presentes, num gesto de gratidão a Deus, pela dádiva da vida e à nossa Irmã Maria do Monte pelo testemunho de fidelidade e serviço à sociedade.
O Senhor Cónego Marcos, na sua homilia, destacou o muito importante que foi a presença das Irmãs no Seminário, junto dos jovens. A Irmã Matilde, como era conhecida, tinha gestos de muito amor, era uma mãe; pessoa humilde, apaziguadora. Depois, fez um confronto entre Nossa Senhora da Visitação e a Irmã Maria do Monte, em que ambas deram o seu Sim com alegria, manifestando ao mundo, a presença de Deus. Souberam contemplar a beleza da eternidade.
A Irmã Maria do Monte desempenhou a sua missão na área da saúde: foi enfermeira/parteira, passando por vários pontos do mundo, desde a ilha da Madeira, a Moçambique, a Itália e ao Brasil. Depois voltou à Madeira, no ano 1998, agora, para ficar no Seminário diocesano-Funchal. Hoje, é recordada por vários sacerdotes que conviveram com ela.
Deixamos algumas expressões da Irmã, pronunciadas com sentimento e certa graça:
“A vida é um palácio”; durante a minha vida, na Congregação, passei por várias Superioras Gerais: Irmã do Cenáculo, Irmã Serafina, Irmã Honorata, Irmã Dolores, Irmã Lurdes, Irmã Ilda, Irmã Ângela e Irmã Cacilda Gamboa”.
“Convivi de perto com a Irmã de S. Gil (do tempo da Fundadora); era uma Irmã muito boa para as jovens aspirantes – lembra-se de ela dizer: – menina, faça-me isto, por favor, porque eu não posso. Tinha sempre algum biscoito para nos dar”.
“Sou feliz na vida religiosa, por ser uma vida de oração e trabalho; nunca nos podemos separar dos outros, para podermos ajudá-los a viver bem”; “se na juventude não rezasse, agora não ia rezar”.
“Bendito seja Deus, pois me deu uma vida assim longa. Gosto muito de Nossa Senhora e do Menino Jesus; faço sempre o que ele gosta”.
“Neste dia, sinto o meu coração grato a Deus e ao próximo, todos quantos me ajudaram a ser o que sou e realizar o que fiz”.
“Senti a força da oração das Irmãs, em comunhão comigo e peço que continuem a fazê-lo para que o Senhor me ajude”.
Irmã Inês Sousa


